segunda-feira, 25 de julho de 2011

China: O Dragão Supremo


 Ele é grande, o maior país da Ásia Oriental, ele se define como a República Socialista comandada por um Partido Comunista, ao mesmo que seu lado Capitalista grita como um poderoso alto-falante, posto que sua colocação como vice-campeã no ranking das maiores economias do planeta, confirma isso. Para, além disso, o economista chinês, Qian Yingyi, acredita que em pelo menos 16 anos, sua medalha será de ouro, superando assim os Estados Unidos. Ele é membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, além de participar ativamente dos BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China).
O dragão asiático parece estar ganhando o mundo. Em sua fundação em 1949, a República Popular da China adotava uma política econômica muito semelhante à soviética, a chamada economia planificada, mas então Mao Tse-tung  com sua morte, possibilitou algumas reformas na política econômica de seu país. A partir de então, começou sua corrida para o crescimento, e hoje ele chega à quase 10%, muito a frente de tantos outros como Brasil e Estados Unidos. Em meio às crises mais marcantes, em especial neste ano, a China parece um dragão supremo, que não para de demonstrar sua esticada para o alto.
Contudo, um dragão que cresce rapidamente, além de constantes atividades, pode gerar o temido superaquecimento da economia, produzindo bolhas interligadas. Porém, como um dragão inteligente, que parece ter aprendido com a crise imobiliária de 2009 dos Estados Unidos, suas táticas parecem interessantes, visto que suas exportações notadamente expressivas,  entusiasmam sua indústria alimentada pelas commodities brasileiras.
Talvez, para os próximos anos, o maior desafio para a China, seja exatamente mudar muito do que compõe seu atual cenário social, sua população ainda vive numa miséria gigantesca, a distribuição de renda é caótica, a maioria ainda vive em área rural, e, diga-se de passagem, é muita gente. Há quem diga que o país precisa adotar outro modelo de crescimento antes que ele não surta mais efeito. Há quem diga que há muitos problemas culturais que devem se adequar ao tempo em que se vive. Para efeito de exemplo, a China é o país onde mais se aplica pena de morte no mundo. Mas não se pode esquecer-se de pensar a relação da China com os atuais emergentes. Países que assim como ela, crescem de forma expressiva, como a Índia. Temos outro exemplo em casa, o maior parceiro do Brasil no mercado mundial é a China, que compra suas mercadorias de base para depois devolvê-las no formato de produtos prontos, porém, não esqueçamos de que além de parceiro do Brasil, o dragão asiático também é concorrente. Assim como atraiu o Brasil, a China anda atraindo capital estrangeiro, multinacionais, e até mesmo os próprios executivos, todos querem tirar uma casquinha da mão-de-obra barata e do incrível número de consumidores. O gigante do pastel pequeno dá uma lição ao mundo, todo o fogo que sai da boca do dragão representa a força do seu Produto Interno Bruto, queimando alguns europeus e norte-americanos, o maior PIB do planeta está nas etiquetas que você frequentemente vê “Made In China”, o maior PIB do planeta parece que fala o mandarim.






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