segunda-feira, 16 de maio de 2016

Prestar ao povo

Atuar no jornalismo não é tarefa fácil, a mim mais difícil ainda é atuar na televisão, isto porque envolve toda uma relação imaginária que cerca a cabeça das pessoas de um modo geral.

 Mas nada é mais impressionante do que perceber que informação é o instrumento incrível na vida das pessoas.

É aterrorizante constatar a inocência de um ser e sua impossibilidade de reconhecer as instituições mais importantes em uma nação. O brasileiro comum sabe que existe a justiça e uma rasa quantidade de pessoas sabe da existência do Ministério Público, uma das instituições mais sólidas do nosso país, quase ninguém sabe que existe uma defensoria pública, uma ouvidoria de alguma coisa, mas muita gente da imprensa, para que serve, por isso a imprensa está servindo aos cidadãos desamparados pelo Estado como seu porto seguro para pedir socorro, o povo quer atenção para seus dilemas pessoais que são gerais, que estão por todo lugar.

O papel da imprensa nestes casos é de uma dimensão gigantesca, mas é claro, a imprensa que se presta ao povo. E a imprensa que se presta ao povo reconhece com o passar do tempo o quanto ainda precisa prestar para que este reconheça as instituições criadas para o seu servir, esse tempo não tem limite, não tem fim.


Isto porque a maior fome do povo é por informação, o remédio do povo é informação, por isso que informação é imprescindível, é como tudo que sentimos, tudo nos informa algo, tudo é mensagem, tudo nos diz algo, algo que nós devemos dizer ao povo, informar ao povo, trata-se de um dever moral, e nada mais importante do que isso.